Análise e Controle de Água

Figura 1 – Vista Geral do laboratório físico-químico e microbiológico

Fonte: Daae

A Gerência de Tratamento de Água e Esgotos, por meio da Unidade de Análises e Controle de Qualidade, é responsável por toda coleta de poços, reservatórios, rede de distribuição, água bruta dos mananciais, efluentes e corpos hídricos.

A Unidade é composta por técnicos qualificados na execução das análises que são realizadas no laboratório físico–químico e microbiológico do Daae, baseados nas metodologias do Standard Methods for Examination of Water and Wastewater para realizações dos ensaios.

Mensalmente, é estabelecido um cronograma para coleta de amostras de água e efluentes, conforme Guia Nacional de Coletas da Cestesb, de 2011.

Os relatórios são enviados conforme solicitações da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Vigilância Sanitária, Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento – das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Ares-PCJ), Programa Município Verde e Azul e Prêmios de Qualidade.

A gestão da Unidade está inserida na Norma ISO 9001:2008, no qual o Daae é certificado (Figura 2).

Fonte: Daae

Controle de Qualidade da Água

De acordo com o Anexo XX da Portaria de Consolidação do Ministério da Saúde n° 5 de 28/09/2018, são coletadas amostras de água superficial e subterrâneas, reservatórios e rede de distribuição, as quais são divididas por setores para que toda a cidade seja monitorada.

São realizadas coletas diárias da água distribuída à população em pontos aleatórios da cidade, tais como: creches, residências, posto de saúde, comércio e outros. Também são coletadas amostras de água dos reservatórios e poços que abastecem a cidade.

Essas amostras são devidamente armazenadas e transportadas ao laboratório onde são analisados os parâmetros físico-químico: pH, cor, turbidez, cloro, flúor e os parâmetros microbiológicos: Coliformes Totais, Escherichia coli e Bactérias Heterotróficas.

­Os ensaios físico-químicos e microbiológicos das amostras da água tratada são realizados com a finalidade de verificar suas características após a realização do tratamento e sua adequação aos padrões de potabilidade exigidos pela legislação.

Figura 3 – Técnicos realizando análises

Fonte: Daae

Os relatórios das análises realizadas são arquivados na gerência, divulgados nas contas de água e podem ser visualizados no seguinte link: LINK DOS RELATÓRIOS

 

Controle de Qualidade dos Efluentes

De acordo com as legislações vigentes: Decreto Estadual 8.468/1976, Resolução Conama 357/2005 e Resolução Conama 430/2011 são realizados os monitoramentos dos mananciais e Estações de Tratamento de Esgotos (ETE) em cada etapa do tratamento.

O esgoto bruto é coletado antes de passar por qualquer tratamento preliminar e o esgoto tratado é coletado na saída do efluente final das ETEs, após passar por todo tratamento e antes de ser lançados no rio. Essas coletas são realizadas, semanalmente, nas ETEs.

Em cada amostras são analisados: temperatura, pH, oxigênio dissolvido, cor, turbidez, Demanda Química de Oxigênio (DQO), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), sólidos sedimentáveis, cloreto, nitrato, nitrito, nitrogênio amoniacal, fósforo total, séries de sólidos, Coliformes Totais, Escherichia coli.

Por meio dos resultados obtidos nas análises é possível avaliar a eficiência de tratamento das ETEs para que o efluente tratado seja lançado ao corpo receptor dentro dos padrões estabelecidos pela legislação e com as características adequadas para a classe do rio.

Os resultados das análises são apresentados na forma de relatórios que são arquivados na gerência e encaminhados aos órgãos fiscalizadores.

Na Tabela 1 (abaixo) podemos observar os resultados dos parâmetros mais importantes para verificar o bom funcionamento das Estações de Tratamento de Esgotos e os valores de referência para cada legislação utilizada.

Tabela 1 – Parâmetros obtidos no ano de 2017 nas ETE’s em comparação com as legislações Conama 430/2011 e Decreto Estadual 8468/1976

ETE Araraquara
ETE Bueno de Andrada
ECTE Assentamento Bela Vista
Conama 430/2011 Art. 21
Decreto Estadual 8468/1976 Art. 18
Tipo de tratamento
Lagoas Aeração Sedimentação
Lodo Ativado
Reator Anaeróbio
DBO5,20 mg/l
69
30
66
<120
<60
Remoção %
70
94
81
>60
>80
pH
7,3
6,8
6,3
5,0 – 9,0
Temperatura °C
22
24
21
<40
Materiais Sedimentáveis mg/l
0
0
0
<1,0
<1,0
Fonte: Daae

Gerência de Tratamento de Água e Esgotos

gtae@daaeararaquara.com.br

Unidade de Análise e Controle de Qualidade

ulab@daaeararaquara.com.br

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