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DAAE: MONITOR DE SECAS APONTA ATENUAÇÃO DA SECA EM PARTE DA REGIÃO SUDESTE NO MÊS DE OUTUBRO

DAAE: MONITOR DE SECAS APONTA ATENUAÇÃO DA SECA EM PARTE DA REGIÃO SUDESTE NO MÊS DE OUTUBRO

O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e periódico da situação da seca, cujos resultados consolidados são divulgados por meio do Mapa do Monitor de Secas. Ao final de cada mês, informações sobre a situação de secas são disponibilizadas sobre o mês anterior (veja calendário em https://monitordesecas.ana.gov.br/calendario-de-mapas), com indicadores que refletem o curto prazo (últimos 3, 4 e 6 meses) e o longo prazo (últimos 12, 18 e 24 meses), indicando a evolução da seca na região.

Em outubro de 2022, os destaques foram feitos por região e por Unidade da Federação, acompanhando-se o surgimento, desaparecimento, evolução ou involução do fenômeno da seca em cada uma dessas áreas.

Na região nordeste, devido à melhora nos indicadores, houve o recuo da seca fraca (S0) no noroeste do Maranhão, sul do Ceará, centro de Pernambuco e litoral sul da Bahia. Ainda, houve o desaparecimento de uma porção de seca fraca (S0) entre o leste do Maranhão e o oeste do Piauí.

Na região sul, chuvas acima da normalidade favoreceram a atenuação da seca no norte do Paraná, que passou de grave (S2) para moderada (S1). Por outro lado, houve aumento da área com seca fraca (S0) no Rio Grande do Sul, devido às chuvas abaixo da média nos últimos meses em parte do leste gaúcho.

Na região centro-oeste, chuvas acima da média nos últimos meses favoreceram melhora na condição geral de seca: a seca excepcional (S4) deixou de ser registrada, houve pequena diminuição da área com seca extrema (S3), bem como o recuo da seca grave (S2) no sudoeste de Goiás, nordeste de Mato Grosso do Sul e sudeste de Mato Grosso. Por outro lado, a seca moderada (S1) avançou no norte do Mato Grosso, em função da piora nos indicadores.

Na região norte, destaca-se o agravamento da seca no norte do Tocantins, que passou de moderada (S1) para grave (S2), devido à piora nos indicadores.

Na região sudeste, em decorrência de chuvas acima da média, houve melhora na condição de seca, marcada especialmente pela diminuição das áreas com seca grave (S2), extrema (S3) e excepcional (S4) em Minas Gerais e São Paulo. Por outro lado, devido à persistência de anomalias negativas de precipitação, houve avanço da seca moderada (S1) no nordeste de Minas Gerais.

FONTE: https://monitordesecas.ana.gov.br/mapa?mes=10&ano=2022

Em Araraquara, conforme gráfico abaixo dos registros das três estações pluviométricas (1-Centro; 2-Jardim Brasil; 3-Vila Independência), do CENTRO NACIONAL DE MONITORAMENTO E ALERTAS DE DESASTRES NATURAIS – CEMADEN (https://www.gov.br/cemaden/pt-br), também houve uma atenuação da seca no mês de outubro, sendo registrado uma média de 98 mm de chuva, face a média de 112 mm no mesmo período no ano de 2021.

FONTE: DAAE Araraquara – Gerência de Proteção dos Recursos Hídricos e Mananciais  

O gerente de Proteção dos Recursos Hídricos e Mananciais do Daae, Artur de Lima Osório, destaca que a presença de chuva nem sempre é sinônimo de ausência de seca “É preciso monitorar sua severidade, a evolução espacial e temporal, além de seus impactos sobre os diferentes setores envolvidos, principalmente no abastecimento público”, afirmou.

Acesse https://monitordesecas.ana.gov.br/mapa?mes=10&ano=2022  e veja o mapa e conteúdo completo do monitor de secas da Agência Nacional das Águas.

Gerência de Comunicação e Eventos, 07 de dezembro de 2022.