Nesta manhã (20/03), o Daae foi acionado pelo proprietário da empresa Urban, terceirizada responsável pela coleta domiciliar no município, após um representante do Siemaco (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana) ter provocado um atraso de 2 horas e meia na saída de oito dos nove caminhões da Urban para os coletores fazerem o seu trabalho, comprometendo a limpeza e a saúde pública na cidade em meio a uma epidemia de dengue.
O representante sindical alega que os coletores estariam trabalhando de forma exaustiva, o que, segundo o proprietário da Urban, Marcos Lopes, não é verdade, e usou tal alegação para impedir, sem o amparo da lei, o trabalho dos motoristas e coletores.
A Urban, com o auxílio da Polícia Militar e do seu Departamento Jurídico, negociou a saída dos demais caminhões e coletores, o que só foi possível às 9h30, aproximadamente (o horário regular de saída é às 7h). Ainda assim, um motorista recusou-se a sair, e o caminhão encontra-se parado.
No momento a coleta está normalizada, contando com oito caminhões e dezenove coletores.
O Daae irá solicitar o amparo do Ministério Público do Meio Ambiente para adotar as medidas legais cabíveis diante da atitude do sindicato, que poderia provocar um caos social e ambiental. A autarquia entende que o representante sindical deveria ser orientado a procurar o Ministério Público do Trabalho para tratar de questões trabalhistas.
Desde o fim de semana, a Urban tem trabalhado com um número maior de caminhões e coletores, deslocados de outras cidades da região, a fim de garantir a coleta de lixo da cidade.