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DAAE: 13 DE OUTUBRO, DIA INTERNACIONAL PARA A REDUÇÃO DO RISCO DE DESASTRES

DAAE: 13 DE OUTUBRO, DIA INTERNACIONAL PARA A REDUÇÃO DO RISCO DE DESASTRES

Criado em 1989 pela Assembleia das Nações Unidas, o Dia Internacional para a Redução do Risco de Desastres surgiu para sensibilizar governos, organizações e cidadãos do mundo todo sobre a necessidade de se prevenir riscos de desastres naturais, ao contrário da cultura de apenas responder a uma catástrofe.  

Desastre Natural é a ocorrência de um fenômeno natural que modifica a superfície terrestre e atinge áreas habitadas, trazendo prejuízos econômicos, humanos e degradação ambiental de grande extensão. São eventos como erosões, desabamentos, alagamentos e inundações – sempre com causa natural e não devido diretamente à ação humana.

O Centro de Pesquisa em Epidemiologia de Desastres – CRED, a principal agência do mundo de estudo da saúde pública durante emergências em massa, classifica os desastres naturais de acordo com suas causas naturais: eles podem ser geológicos, hidrológicos, meteorológicos, climatológicos, biológicos e até extraterrestres (como os causados por meteoros).  

De acordo com o CRED, o Brasil é um dos países mais atingidos por desastres hidrológicos, como inundações e enchentes. Esses desastres ocorrem normalmente durante chuvas intensas e prolongadas no verão na região sul e sudeste e no inverno na região nordeste.

Em São Paulo, o Instituto Geológico (IG), atualmente componente do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), afirma que a maior parte dos acidentes e desastres naturais são causados por escorregamentos de encostas, inundações, erosão acelerada e tempestades (ventanias, raios e granizo).  

Esta não é uma característica apenas de nosso país. Um relatório do CRED mostrou que, entre 1995 e 2015, 90% dos maiores desastres no mundo todo foram causados por eventos meteorológicos. Deles, 43% foram hidrológicos e 28% foram tempestades.  

Essas ocorrências não são meros acasos. O Escritório para Redução de Risco de Desastres da ONU reconhece que há uma grande relação entre muitos eventos meteorológicos e as pressões antrópicas, como uso irregular do solo, mau gerenciamento dos recursos hídricos, desmatamentos, ações que invariavelmente alteram as condições ambientais. Além disso, o Escritório também destaca a relação entre a vulnerabilidade aos desastres e a pobreza.  

Para trabalhar a prevenção desses desastres, é fundamental promover investimentos em pesquisa a fim de conhecer a maior incidência dos desastres e identificar suas causas, podendo trabalhar na mitigação dos impactos.  

Nesse sentido, em São Paulo, existe o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos que integra diversos órgãos estaduais. Um desses órgãos é a Cetesb, que coordena o Programa Estadual de Mudanças Climáticas – Proclima, responsável pela elaboração de relatórios de emissões de gases de efeito estufa. Já o Instituto de Pesquisas Ambientais e a Defesa Civil desenvolvem cursos voltados aos municípios paulistas para que eles criem seus planos de ação e se preparem para possíveis desastres, envolvendo tanto os gestores municipais quanto a população.  

É importante lembrar que as ações de prevenção de riscos de desastres vão além – elas podem também incidir em outras políticas públicas. No caso da prevenção de um desabamento causado por chuvas, por exemplo, a prevenção não diz respeito apenas sobre as chuvas em si, mas também sobre compreender quais são os agravantes na região (como por exemplo a ocupação irregular) e criar soluções alternativas – como garantir a moradia em local apropriado para populações em situação de vulnerabilidade social.  

Como muitos desses desastres podem ser agravados por ações humanas de todas as regiões (como no caso das mudanças climáticas), preveni-los é tarefa de todos e requer muita responsabilidade em nossas ações. Isso pode poupar muitas vidas. 

Em Araraquara, a Defesa Civil, que integra a Secretaria Municipal de Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública, realiza trabalhos preventivos com a finalidade de minimizar ações emergenciais como: desastres, catástrofes, entre outras anormalidades, além claro, de atuar em situações emergenciais pós-precipitações, em situações de alagamentos (imóveis, ruas, etc), em queda ou risco de queda de árvores, quedas de fiação elétrica ou postes de energia, afundamento ou abertura em asfalto ou vias públicas e queimadas urbanas. Também presta apoio as instituições nas situações de emergência, bem como assistência logística / social.

Conheça mais sobre a Defesa Civil em https://www.araraquara.sp.gov.br/governo/secretarias/seguranca-publica/paginas-seguranca-publica/defesa-civil

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Gerência de Comunicação e Eventos, 13 de outubro 2022.